A displasia da anca é uma alteração ortopédica que pode surgir em qualquer cão de qualquer peso e de qualquer idade, mas… será bem assim?
Na realidade a sua incidência é muito maior em animais de grande porte e tende a surgir com mais frequência nas raças pastor alemão, labrador, golden retriever, entre outras.
O ângulo que a cabeça do fémur faz com a cavidade acetebular (parte da bacia) é idealmente de 105°. Quando esse grau está diminuído, podemos considerar que esta articulação está comprometida.
Quais os sintomas da displasia de anca?
- claudicação (apoiar mal um ou os dois membros pélvicos);
- dor na extensão da anca;
- diminuição da mobilidade/atividade
- andar bamboleante
Como diagnosticar?
O seu diagnóstico é definitivo a partir dos 12 meses e é realizado através do exame físico e do exame radiográfico, pelo que todas as raças de grande porte devem fazer o despiste nesta idade. Independentemente da idade, se surgirem os sintomas acima descritos, devem ser logo realizadas as radiografias.
Se o diagnóstico for positivo, então o seu médico veterinário terá de avaliar a melhor solução. Esta pode passar por cirurgia, reabilitação com laser classe IV ou piscina (hidroterapia), tratamento médico ou uma conjugação de vários procedimentos. Esta decisão é tomada com base nos sintomas, idade, grau de displasia e condição corporal.
Se diagnosticada a tempo, a displasia de anca é uma doença que apesar de crónica, pode ter um final feliz. Não espere, faça já a avaliação da sua mascote!
No Hospital Veterinário Mais Animais dispomos de todo o equipamento necessário à realização de raio-x de despiste, bem como somos um dos poucos Hospitais Veterinários do país com a realização de Despiste Oficial de Displasia de Anca e Cotovelo.
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Artigo escrito pela Médica Veterinária Sara Curvelo do Hospital Veterinário +Ani+ para o Blog +Ani+ .