O excesso de peso é uma das condições que mais afeta os animais de companhia, estimando-se que afete cerca de metade dos cães e gatos.

O que influencia o desenvolvimento da obesidade?

  • Predisposição genética;
  • A sua personalidade e meio envolvente;
  • A sua idade;
  • A existência de outras doenças e/ou a toma de alguns medicamentos;
  • O próprio tutor, por ser difícil resistir à forma doce como nos pedem “extras”;
  • Ausência de exercício físico ou a prática escassa do mesmo;
  • Castração, pois a sua taxa metabólica pode diminuir.

Como prevenir a obesidade em cães e gatos?

Tal como para muitas outras doenças, o melhor tratamento é a prevenção.

Neste caso, o mais importante será cumprir a dose de ração recomendada e dividi-la em 2 ou 3 refeições diárias. A este propósito, deve ter especial atenção e cuidado com os extras, pois são um acrescento calórico!

É também muito importante garantir a prática de exercício físico, seja com passeios, brincadeiras, jogos ou natação. Visite a nossa piscina, disponível 365 dias por ano para o seu patudo se exercitar.

Como saber se o animal é obeso?

Há alguns pontos aos quais poderá estar atento, em casa, para saber se o seu animal é obeso:

  • Relutância ao exercício;
  • Dificuldade em subir para o carro ou para o sofá;
  • Manifestação de dificuldades respiratórias;
  • Incapacidade de sentir as costelas;
  • Ausência de uma linha de cintura.

Se verificar os aspetos acima mencionados, poderá e deverá aconselhar-se junto de um médico veterinário. No +Ani+ teremos todo o gosto em consultar o seu patudo e realizar o diagnóstico, bem como aconselhá-lo acerca do tratamento.

Quais os problemas de saúde consequentes da obesidade?

O excesso de peso predispõe a problemas respiratórios, circulatórios e diabetes (pela resistência à insulina). Pode, ainda, contribuir para alguns tipos de cancro, incontinência, infeções urinárias, pancreatite, doenças renais, problemas de pele e intolerância ao calor.

No caso particular dos gatos, além das condições referidas acima, a obesidade está intimamente associada com a lipidose hepática, doença de difícil maneio e que pode ter repercussões severas.

Como tratar a obesidade e manter o peso ideal em cães e gatos?

Antes de iniciar qualquer tratamento para a perda de peso, deverá consultar o seu médico veterinário.

A dieta e o exercício são a base de um programa de sucesso que poderá reger-se por:

  • Alterar a ração habitual para uma indicada para perda de peso (Happy Dog/Happy Cat Adipositas, Purina ProPlan OM Obesity Management). Existem, também, rações que promovem a perda de peso pelo aumento da taxa metabólica.
  • Não dar restos das nossas refeições;
  • Evitar ou limitar os biscoitos (prefira os de dieta e snacks como maçã, pepino ou feijão verde).
  • Praticar exercício físico, cuja duração e intensidade devem ser reguladas e aumentadas progressivamente, de forma apropriada.

NOS CÃES:

  • Iniciar com passeios de 30-60 min por dia;
  • Realizar exercício dentro de água. A piscina do +Ani+ está disponível todo o ano e é uma excelente opção, inclusive, para animais geriátricos ou com dificuldades articulares, uma vez que se trata de exercício de baixo impacto, mas com um elevado gasto calórico.

NOS GATOS:

  • Aumentar o tempo de brincadeiras por dia e estimular esses momentos de atividade com lasers ou penas para que eles persigam pela casa (estes e outros brinquedos pode encontrar na nossa PetShop, cá no Hospital);
  • Caso o seu gato goste de água, o exercício na piscina poderá também ser uma excelente opção.
  • Utilizar brinquedos com comida dentro é uma ótima opção e permite-lhe aliar a questões alimentares ao exercício físico.

obesidade em gatos

É importante que compreenda que o processo de perda de peso pode ser demorado e que exige uma manutenção. Não desanime!

Se pretender mais esclarecimentos ou fazer uma avaliação corporal do seu animal de companhia com um dos nossos médicos veterinários, marque a sua consulta connosco. Saiba mais sobre este e outros serviços no nosso site e nas nossas redes sociais: Facebook e Instagram.

Artigo escrito pelo médico veterinário Diogo Cardoso

Diogo Cardoso