Independentemente da espécie ou da idade, a primeira consulta do seu animal deve ser realizada assim que ele esteja na sua nova casa. Nessa primeira visita é feita uma avaliação clínica do estado do animal, são esclarecidas muitas das dúvidas dos novos tutores e, habitualmente, é também feita a primeira desparasitação. Só depois de termos a certeza de que o animal está confortável na sua nova casa devemos iniciar o protocolo vacinal. No Hospital Veterinário +ANI+, este protocolo é baseado nas indicações da WSAVA (World Small Animal Veterinary Association).

Para que sejam eficazes é essencial que as primeiras vacinas sejam administradas seguindo rigorosamente as indicações do seu médico veterinário.

  • Nos cães, a primeira vacina deve ser feita às 6 semanas de idade e protege apenas contra a esgana e a parvovirose. A partir das 8 semanas já pode ser feita uma vacina polivalente, que protege da esgana, parvovirose, parainfluenza, hepatite infecciosa canina e leptospirose. Já a vacina da raiva (obrigatória por lei) deverá ser feita a partir das 12 semanas de idade.
  • Os gatos podem receber a primeira vacina trivalente (contra calicivirus, panleucopenia e herpesvirus) a partir das 8 semanas de idade.
  • Nos coelhos recomenda-se que a primeira administração da vacina bivalente (contra mixomatose e doença vírica hemorrágica) seja após as 8 semanas.

Uma correta primovacinação em cachorros e gatinhos engloba várias administrações. O mais importante não é o número de tomas, mas sim a idade em que é realizada a última (sempre após as 16 semanas). Posteriormente, cães e gatos deverão fazer um novo reforço às 26 semanas. Nos caninos, a vacina contra a raiva necessita de uma nova toma ao ano de idade.

Nos cães e gatos adultos, que sejam vacinados pela primeira vez ou que tenham as vacinas em atraso, um correto protocolo implica sempre duas administrações.

No caso dos coelhos, não é necessário a realização de reforços da nossa vacina bivalente.

Existem ainda outras vacinas, além das mencionadas acima, cuja administração deve ser ponderada de acordo com aconselhamento médico-veterinário:

  • Nos cães, a vacina contra a tosse do canil é altamente recomendada e muitas vezes exigida em hotéis, ATL, etc.. Já a vacina contra a leishmaniose é recomendada principalmente em animais que vivam ou façam viagens frequentes para zonas com elevada prevalência da doença (vale do Douro, Vale do Tejo e Algarve).
  • Nos gatos, recomenda-se a vacinação contra Leucemia felina (FeLV) em animais com elevado risco de contrair a doença.

As vacinas ajudam a fortalecer o sistema imunitário dos animais, contribuindo para que criem defesas contra várias doenças. Na maioria das espécies, será sempre necessária profilaxia vacinal. Esta é sempre acompanhada de uma consulta onde se assegura que ainda não existem sintomas compatíveis com nenhuma das doenças que pretendemos proteger.

A vacinação é a melhor forma de proteger o seu companheiro!

Fale com o seu médico veterinário de modo a garantir que o plano vacinal está em dia.

Se desejar atualizar o seu plano vacinal no nosso Hospital Veterinário, não hesite em contactar-nos.

Hospital Veterinário +Ani+: muito mais do que um hospital!

Artigo escrito pelo Médico Veterinário Diogo Cardoso do Hospital Veterinário +Ani+ para o Blog +Ani+.

Diogo Cardoso